Músicos

Os músicos, que de alguma forma participaram do Clube do Choro, hoje dão continuidade à trajetória e ao enriquecimento do gênero em Juiz de Fora, participando do Segura o Choro!.

Conheça os músicos que estão sempre presentes em nossas rodas. 

Carlos Agenor

Participação especial do Segura o Choro e um dos maiores incentivadores para o surgimento do projeto, Agenor é considerado uma dos principais pandeiristas do Rio de Janeiro. É também Luthier – percussionistas do Brasil e do mundo adotam seus pandeiros pela qualidade e leveza que apresentam.

Tocou por mais de 10 anos com o conjunto Sarau, na Cobal de Humaitá, onde recebia com frequência os  bambas do Choro do cenário carioca e nacional, entre eles Altamiro Carrilho, Paulo Moura, Zé da Velha e Silvério, Cezar Farias, Paulinho da Viola Pontes, Zé Ketti , Beth Carvalho, Elton Medeiros.

Em 1979 fez trabalhos com Nelson do Cavaquinho. Tocou com Baden Powell. Com Paulo Moura já fez uma turnê que passou pela Inglaterra, Itália, Holanda e Alemanha.

Em 2005, divulgou o Choro em uma turnê na Europa junto de Silvério Pontes, Zé da Velha e Ronaldo do Bandolim e Márcio Huck. Ministrou oficinas de Choro na França e no Acre. Participou do mais tradicional conjunto de choro do Brasil, o Época de Ouro, que também toca na Radio Nacional.

Hoje também participa do Movimento Artístico da Praia Vermelha e se apresenta  com os grupos Instrumental Carioca, Balaio Carioca, Conjunto Naquele Tempo.

Caetano Brasil

Uma das principais promessas da música instrumental brasileira, Caetano Brasil é clarinetista, saxofonista, compositor, produtor musical e arranjador. Autodidata, sua relação com a música começou precocemente, aos 12 anos. Aos 15, já integrava os grupos “Clube do Choro” e “Bola na Trave”, em Juiz de Fora.

A vontade de aprender mais sobre música fez Caetano ingressar na Bituca, a Universidade de Música Popular de Barbacena, onde teve a oportunidade de estudar com grandes mestres da música regional. O resultado não poderia ter sido outro: com apenas 21 anos, Caetano carrega um incrível currículo com apresentações em diversos palcos e festivais de Juiz de Fora e região, como o “Festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga” de Juiz de Fora, o “Cambio-S” em Belo Horizonte e o “ViJazz Festival” de Viçosa.

Como compositor, realiza pesquisas constantes sobre a linguagem do choro contemporâneo. Também foi responsável pelo projeto “Um ano, 100 músicas”, no qual compôs cem novos temas durante o ano de 2014. 

Caetano Brasil

Eloiza Augusta Gomes

Idealizadora do projeto Segura o Choro!, seu gosto pela música veio da família, que sempre foram apoiadores de festas como folia de Reis e Congado. Seus tios avós, que entoavam cantigas de raízes com acordeon. Na percussão, teve influência de amigos, como Joãozinho da Percussão e do saudoso “Fofinho”. A musicista já soma sete anos de carreira ao lado do pandeiro. Com Agenor Eloiza  iniciou também o seu aprendizado com castanholas , uma vez que esse instrumento, de origem espanhola, é também de ritmo.

A aproximação com o choro se iniciou nas diversas oficinas organizadas pelo professor Fernando César, no Centro Cultural Pró-Música/UFJF. O envolvimento com o gênero se fortificou com o apoio do amigo Agenor, que a introduziu em rodas do Rio de Janeiro: Praça São Salvador, Movimento Artístico da Praia Vermelha e Bip Bip Copacabana.

Estudou com o mestre Jorginho do Pandeiro (RJ) na Escola Portátil de Música – EPM, também referência nacional do Choro.

Foi sócia-fundadora da Confraria do Choro de Juiz de Fora e, durante esse período, participou de várias rodas de choro em Minas Gerais, Rio de Janeiro e na cidade de Conservatória (RJ), onde faz menção com grande carinho.

Cazé

Bandolista autodidata, Cazé iniciou sua carreira em grupos de choro lá em meados dos anos 70 – e daí por diante nunca mais abandonou a música.  Em 1984 foi a vez de se especializar em frevos, com a formação do Trio Elétrico Auto-Falante.

Foi um dos fundadores do Grupo Choro & Cia, três anos depois, em 1987, assim como o Clube do Choro, em maio de 1997. Atuou como instrumentista ao lado de diversos nomes importantes do cenário musical juiz-forano, como: Carreira, Luizinho Lopes, Roger Rezende, Nanda Cavalcante, Marcio Hallack, Kim Ribeiro, Fabricio Conde, Dudu Lima e outros.

Como compositor, foi finalista do festival de choro realizado pelo Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (Sala Cecília Meireles) em 2001, terminando entre os 12 finalistas entre mais de 250 inscritos.

Atualmente se destaca no cenário do choro em Juiz de Fora, participando do movimento que visa divulgar o gênero em Juiz de Fora e na região, atraindo público e formando novos instrumentistas.

Denise Coimbra

Denise descobriu o choro ainda no curso técnico de violão, no fim dos anos 1970, especialmente através do repertório de Dilermando Reis. Graduou-se em música através da UFRJ e teve Licenciatura em Música pelo Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de janeiro. Foi durante o bacharelado que ela intensificou o repertório do choro. É mestranda ProfArtes, da UFMG.

Em 1997 torna-se frequentadora assídua do Clube do Choro de Juiz de fora. Atuou em trabalhos em duo, com Wellington Duarte, além das oficinas que ministravam divulgando o choro e visitas à vários redutos do choro, no Brasil e no exterior. Destacam-se os projetos como “100 anos do choro” e “Danças do Choro”.

 Fabrício Nogueira

A carreira do Fabrício teve início através do cavaquinho, aos 13 anos. Autodidata, ainda garoto, estudou com professores como José Roberto (Betão) e Fernando César na escola Pró-Música.

Também contribuiu com sua participação em bandas como a Laços de Amizade; Bacharéis do Samba; Nação Pagodeira; Burugundum; Tudo em Casa, Sambavesso e Quarteto Visceral, e em trabalho com as sambistas Sandra Portella e Alessandra Crispin.

Participou da gravação de CDs como instrumentista e compositor, tendo o prazer de gravar com personalidades como Carlos Fernando, no CD ”040’,’ e com Roger Resende, no CD ‘’Borandá”.

Sócio do Clube do Choro,  atua com intensas participações nas apresentações das rodas. Em 2004, já profundamente influenciado pelo gênero, participou do I Festival Nacional de Choro na cidade de Mendes, no estado do Rio de Janeiro, onde estudou com Adamo Prince e Luciana Rabêlo.

Atualmente apresenta-se em grupos de samba e choro de Juiz de fora e região, assim como nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. 

Toinho Gomes

Cavaquinista e importante compositor mineiro, começou sua carreira nos anos 70, no Conjunto Gardênia Dourada, onde tocava violão.

Lançou seu primeiro CD instrumental em 2013 em que mesclou gêneros musicais como choro e suas variáveis; valsa, maxixe, polca e choro-canção, com a participação de solistas consagrados. O disco recebeu elogios de diversos chorões do Brasil como Henrique Cazes, Reco do Bandolim, Roberta Valente e Sílvio Carlos, que situou Toinho Gomes como um dos maiores compositores de choro de Minas Gerais.

Composta por Toinho, a música “No Boteco do Hélio” foi uma das grandes finalistas do Festival Chorando no Rio, realizado pelo Museu da Imagem e do Som RJ em 2001; e “Antônio Caetano” semifinalista do Festival Choro Novo em 2011, em Belo Horizonte.

Wellington Duarte

A relação de Wellington com a música vem de meados dos anos 80, mas seu contato com choro data da época de 1946, quando tinha apenas sete anos: “eu tocava pandeiro na execução do choro da música ‘Tico-tico no fubá’, de Zequinha de Abreu, como calouro no picadeiro de um circo”, conta o músico.

Desde então, Wellington dedica-se ao violão de sete cordas, sua grande paixão. No choro, ele desenvolveu projetos em Brasília, com o Clube do Choro, em 1991; organizado pelo Conjunto Feitiço.

Em 1994, Wellington juntou-se ao pesquisador Sérgio Prata, do Conjunto Feitiço, para realizar um recital de choro em homenagem ao saudoso bandolinista Jacob Pick Bitencourt. Entre 1991 e 1999, ele atuou como componente e arranjador do Conjunto Feitiço, participando de inúmeros eventos pelo Brasil.

Foi finalista do Festival de Choro do Rio de Janeiro, acompanhado por Cazé e Toinho Gomes, com “Talvez” e “No Boteco do Hélio”.

Desde 1999, está sempre presente nos encontros chorísticos da cidade, ajudando na divulgação do gênero em Juiz de Fora. Atualmente, promove as rodas de choro em Juiz de Fora e região com o Segura o Choro!

 

Também fazem participações no projeto e o SEGURA O CHORO! RECEBE, COM MUITO PRAZER:

Silvana Souza

Bacharel em flauta transversal pela UFJF. Estudante de choro até os dias atuais. Professora do Centro Cultural Pró-Música, de violino e flauta transversa.

Felipe Vargas

Felipe vive a música desde criança, muito influenciado e incentivado por seu avô, seu Vargas.  Aos 20 anos, se aprofundou no choro, conheceu o cavaco e o 7 cordas. Felipe é professor no Centro Cultural Pró-Música.

Fernando 7 cordas

Músico e professor na Escola de Artes Pró-Música. Leciona aulas de violão, viola caipira e cavaquinho. Trabalha como músico acompanhador.

Armando Junior

Violinista desde 2001, faz parte do Clube do Choro de Juiz de Fora e tem este gênero como sua base musical. Já estudou com Maurício Carrilho, Luciana Rabelo, Wellington Duarte, Adamo Prince, Fernando César e outros.

Cesar Carlos Ferreira

Aos 11 anos já participava de programas infantis de auditório nas Rádios Industrial e PRB-3.  É um dos fundadores do Clube do Choro de Juiz de Fora. Desde 1980, o violão de 7 cordas é seu instrumento favorito.

Chico da Flauta

De família com conhecidos dotes musicais – Márcio Gomes e Toinho Gomes são seus irmãos. Músico autodidata, adotou o choro como seu gênero predileto, tendo sido membro fundador do Clube do Choro de Juiz de Fora.

Danniel Goulart

Músico e jornalista. Aprendiz de sete cordas e amante do Choro.

Wagner Borato

Bacharel em violão pela Universidade Federal de Juiz de Fora e  estudante do curso de bacharelado em bandolim pela UFRJ. Participou das oficinas de Choro do Pró-Música, quando se aprofundou no choro com o prof. Fernando 7 cordas.

Jota

Jóvirson J. Milagres  ministra aulas de percussão no Pró-Música e vem se dedicando ao aprendizado do cavaquinho. 

Carlos Barrau

Percussionista e integrante do Clube do Choro de Juiz de Fora.

Daniel Santos

Com apenas 18 anos, o flautista transversal vem se destacando no cenário mineiro e retribuindo o incentivo à música através do projeto Oficina de Choro, do conservatório estadual de música Haideé França Americano.